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Lançamentos

Sala L01
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João Paulo Peixoto Costa. Na lei e na guerra

No contexto de crise do Antigo Regime e formação do Estado nacional brasileiro, as relações sociais estabelecidas entre os povos indígenas no Ceará mudaram em consonância com redefinições de sua condição jurídica e com uma série de conflitos armados. A legislação produzida nessa conjuntura recebe destaque neste estudo por ter sido um dos definidores dos confrontos entre políticas indígenas e indigenistas em torno da caracterização do lugar social dessas populações. A questão bélica tem igual evidência e é focalizada na segunda parte do livro. Mais do que meros soldados recrutados a serviço do Estado (lusitano ou brasileiro), era na guerra, assim como na lei, que os índios se posicionavam nos eventos de conflito político e manifestavam seus interesses e expectativas.

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Arcângelo da Silva Ferreira e Elisângela Maciel. História, cultura, trabalho e instituições na Amazônia

Esta obra é uma coletânea peculiar composta de 22 capítulos, divididos nas seções Cultura, Trabalho  e Instituições, que agrega pesquisadores(as) efetivos(as) ou egressos(as) das Univrsidades da região Norte do Brasil: UEA, UFAM, UFPA, Unifespa; suscitando, assim, condições de possibiliade para um salutar diálogo entre profissionais inscritos em seus respectivos campos e domínios da História. Paralelo a isso, a obra revela uma agregadora contribuição ao processo de produção do saber histórico. A obra traz grande constribuição historiográfica, mostrando a Amazônia sob diferentes perspectivas, na tentativa de a vermos com mais profundidade, os 22 capítulos a analisam em várias nuances, dimensões ou aspectos de diferentes realidades históricas.

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Kelly Eleutério Machado Oliveira. No laboratório da Nação
O livro “No laboratório da Nação: a Câmara Municipal de Mariana, Minas Gerais, e a construção do Estado nacional brasileiro (1828-1836)” de Kelly Eleutério Machado Oliveira trata das mudanças e do novo papel que as câmaras municipais passaram a assumir no período regencial (1831-1840). É uma pesquisa que transita entre o aprofundamento do estudo de caso, visando reunir uma vasta documentação que nos permita entender a organização e o funcionamento detalhado da edilidade, com as interpretações sobre a natureza do Estado em construção. Além da reorganização da instituição, o livro também apresenta o perfil socioeconômico de seus vereadores com destaque para Manoel Francisco Damasceno, pardo, agregado e carpinteiro, e Antônio José Ribeiro Bhering, padre, professor e redator dos principais periódicos da província de Minas Gerais.

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Marcelo Cheche Galves e Raissa Gabrielle Vieira Cirino. O Império do Brasil e o Conselho de Presidência do Maranhão (1825-1834) - 2 volumes

A obra ora apresentada, em seu volume 1, reúne resultados de pesquisa em torno da construção dos primeiros mecanismos de organização do Império do Brasil, especialmente aqueles relacionados à criação e instituição dos Conselhos de Presidência, estabelecidos conforme Carta de 20 de outubro de 1823. Os capítulos são assinados por: Andréa Slemian, Lucivan Vieira dos Santos Junior, Marisa Saenz Leme, Marcelo Cheche Galves, Raissa Gabrielle Vieira Cirino, Renata Silva Fernandes, Roni César Andrade de Araújo e Wild Muller dos Santos Lima Orlanda. Já o volume 2, publicado na mesma ocasião, apresenta a transcrição integral dos livros de atas e de ordens do Conselho de Presidência do Maranhão.

Disponível para download gratuito no site do Núcleo de Estudos do Maranhão Oitocentista (NEMO): www.nemouema.com, aba Ebooks. 

Sala L02

Ana Cristina Magalhães Jardim. Marília de Dirceu a mulher e o mito

O presente livro é o ponto de vista historiográfico de quem foi Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, conhecida como a figura lírica Marília de Dirceu, obra poética do Inconfidente Tomás Antônio Gonzaga. Trata da construção e apropriação de Marília de Dirceu, enquanto um dos mitos de origem da nacionalidade brasileira, por meio da imagem de herói romântico atribuída a Tomás Antônio Gonzaga, uma operação historiográfica realizada pelos intelectuais ligados ao IHGB, no século XIX. Os mitos de origem são parte essencial na formação de um povo enquanto nação. É a malha que vai tentar manter unidos sujeitos muito diferentes e distantes, como é o caso do Brasil com suas distâncias territoriais, raciais, culturais, econômicas e sociais. 

Marília de Dirceu como a conhecemos é a “Marília do Romantismo”.

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Samuel Albuquerque. Felisbelo, Thetis e Ibarê

Pensado no contexto das celebrações da Emancipação Política de Sergipe, em 2020, este livro reúne textos dispersos nas páginas da imprensa, tratando de obras específicas dos três grandes nomes da historiografia sergipana: Felisbello Firmo de Oliveira Freire (1858-1916), Maria Thetis Nunes (1923-2009) e José Ibarê Costa Dantas (1939...). A obra não resulta, assim, de ações premeditadas, que visavam a publicação de um estudo sistemático do conjunto da obra de Felisbelo, Thetis e Ibarê. Ela é fruto, sim, da iniciativa de localizar, ordenar, revisar e reeditar séries esparsas de artigos, publicadas ao longo de quase uma década.

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Marília B. A. Ariza. Mães infames, filhos venturosos

O livro aborda pobreza e escravidão urbanas da São Paulo oitocentista do ponto de vista de mulheres negras e seus filhos trabalhadores, investiga experiências de maternidade e infância de sujeitos em busca de liberdade e autonomia e discute sua inserção no processo de degradação da escravidão no final do Império. Apoiando-se em documentação variada, examina práticas e representações da maternidade de trabalhadoras libertas empobrecidas, cujos filhos eram forçadamente arregimentados à prestação de serviços nas casas e comércios de moradores abastados e remediados da cidade. Além disso, analisa condições de trabalho encontradas por estas crianças e suas experiências de exploração, violência e insubordinação, as quais tensionavam limites estanques entre escravidão e liberdade. 

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José Augusto Ribas Miranda. Um monarquista nas repúblicas

Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) foi um personagem múltiplo. O historiador que escreveu o império também ajudou a desenhar as fronteiras e a política externa do Brasil. Em um Império rodeado de Repúblicas, sua representação diplomática se deu entre dilemas de Monarquia e República, Verdade e Imparcialidade, História e Diplomacia. Este livro traz a atuação do diplomata-historiador junto às repúblicas do Peru, Chile e Equador entre 1863 e 1867. Nesse período Varnhagen atuou equilibrando a defesa do Império e da Monarquia e a defesa da união dos países sul-americanos. Inserido numa política externa amplamente euro-orientada, Varnhagen foi insconscientimente um dos precursores da americanização das relações do Brasil. Este livro realiza um esfroço de balizar a atuação de Varnhagen, encontrando em seu ofício de historiador as ferramentas intelectuais para sua atuação diplomática na construção do Estado imperial Brasileiro.

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